Pouco depois do anúncio de lançamento do novo álbum, “Geração Z”, começaram os
rumores de que o Restart abandonaria uma de suas características mais marcantes: as
roupas coloridas. Os boatos, no entanto, eram falsos. “Nunca falamos que
abandonamos o colorido”, diz Pe Lu, guitarrista e vocalista da banda.
Já o novo CD traz novidades como a influência da música country pop de Keith Urban
e Rascal Flatts. O álbum chegará às lojas em novembro, mas os fãs poderão conferir
as músicas no site do grupo a partir das 21h de sexta (21).
Já no domingo (23), os garotos sobem no palco do HSBC Brasil para fazer o show de
lançamento oficial do disco. São ao todo dez faixas, entre elas o reggae
“Matemática” e a música “Nunca Vai Ter Fim”, com a já citada inspiração country.
VEJA SÃO PAULO — É verdade que vocês decidiram abandonar uma de suas
características mais marcantes: as roupas coloridas?
Pe Lu — Não, longe disso! Na verdade divulgamos uma das fotos do novo projeto e
estamos com roupas mais sóbrias. Nunca falamos que abandonamos o colorido, foi
apenas uma foto. Não nos prendemos em colorido, preto e branco, usamos o que nos
faz bem no momento.
VEJA SÃO PAULO — O que é a “Geração Z”, que dá nome ao novo álbum?
Pe Lu — É a galera que nasceu de 1992 pra frente. É uma geração marcada pela
multifuncionalidade, que mexe em computador, tablet, celular e TV ao mesmo tempo.
Que está sempre conectada e tem fome de informação. Apesar de sermos um pouco
mais velhos, somos influenciados o tempo todo por essa geração.
VEJA SÃO PAULO — Vocês continuam dentro do gênero happy rock ou pretendem
seguir linhas diferentes com o novo álbum?
Pe Lu — Nós criamos o happy rock, portanto, não saímos do gênero. Pra ser sincero,
criamos o estilo exatamente para não nos “generalizarem” e podermos continuar
fazendo o que desse vontade de fazer, seja isso o que for.
VEJA SÃO PAULO — É difícil mudar depois de ter feito tanto sucesso com um estilo
específico? Acham possível mudar sem perder os fãs?
Pe Lu — Amadurecemos e isso se reflete na nossa música. Nossos fãs estão crescendo
com a gente, então, acho que não vai ter um choque. Como eu disse, estamos
orgulhosos do CD e esperamos que nossos fãs — e talvez quem não seja fã — dêem
uma chance pra banda.
VEJA SÃO PAULO — Quais foram as principais influências no trabalho novo?
Pe Lu — Estávamos escutando muito country. Artistas como Keith Urban, John Mayer
e Rascal Flatts. Ao mesmo tempo, revisitamos bandas que marcaram nossa
adolescência, como Blink 182, Foo Fighters e afins. O CD é uma mistura de tudo.
Cada faixa soa muito diferente da outra e isso é demais
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